quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A campanha do Carnaval de 2010 é uma reedição da campanha de 2009, a campanha traz como ícone uma adolescente fantasiada de Pierrô. Apoiada Secretaria Especial dos Direitos Humanos, ligada à Presidência da República


A lágrima, traço característico desse personagem, denota a dor e o sofrimento das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.


Busca aproximar o enfrentamento da violência sexual de imagens e mensagens típicas do carnaval. Com o slogan “Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é Crime.

Denuncie! Procure o Conselho Tutelar de sua cidade ou disque 100A

Vamos brincar o Carnaval, com muita paz!
http://www.youtube.com/watch?v=16oHEgSbk2o

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SEXO E Futuro


Passado e futuro (Sexo & Saúde)




Feliz 2010! Na primeira coluna do ano, a gente queria fazer um balanço do que foi mais importante em termos de saúde, comportamento e sexualidade na década que passou e, ainda, apontar o que falta esperar para os próximos anos.

1. Cigarro - A proibição do uso do cigarro em ambientes fechados pegou mesmo! Com isso, houve uma redução importante dos níveis de monóxido de carbono em bares e em restaurantes. Falta que essa lei passe a valer em todo o Brasil. E, boa notícia, o número de fumantes no país caiu quase 50% em duas décadas.

2. Lei Seca - Mais de um ano após o início da vigência da Lei Seca, muita gente continua a pegar o carro depois de beber, criando riscos para a sua vida e para a vida de outros também. Depois que as blitz foram reduzidas, as pessoas passaram a abusar mais. Tem até Twitter que informa onde estão sendo feitas checagens, para que as pessoas possam desviar das barreiras. Falta maior consciência e responsabilidade por parte dos motoristas e maiores vigilâncias por parte das autoridades.

3. AIDS - Os números divulgados no final do ano mostram que, embora tenha sido alcançada certa estabilidade, ainda enfrentamos aqui no Brasil cerca de 30 mil novos casos diagnosticados por ano. Muita gente! Entre os jovens, há mais de dez anos as garotas se contaminam mais do que os garotos. Por amor, por vergonha e por medo, elas deixam de se proteger. Falta mais poder para essas meninas na hora de tomar decisões no sexo!

4. Gravidez - Os números de gestação na adolescência estão diminuindo no país. As pesquisas de 2009 mostram uma redução importante nesse sentido. Se, antes, em cada quatro partos feitos no SUS um era de mãe adolescente, agora esse número é de uma mãe adolescente para cada cinco ou seis partos. Mesmo assim os números ainda são altos e o desafio é que mais garotas usem métodos ANTICONCEPCIONAIS eficazes.

5. Novas promessas - Vacina para HPV foi aprovada nos EUA. No Brasil, ainda só em clínicas particulares. Uma vacina para AIDS mostrou efeito discreto, mas mais pesquisas são necessárias. Remédio para ejaculação precoce aprovado em alguns países da Europa pode ajudar garotos. No Brasil, a aprovação e a comercialização dele devem começar em breve!

FOLHA DE S. PAULO
FOLHATEEN 04/JANEIRO/10









quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E agora pergunto: vale a pena?

Os esteróides ,anabolizantes são derivados sintéticos da testosterona - hormônio sexual masculino responsável pelo crescimento e desenvolvimento de órgãos sexuais masculinos e pela manutenção dos caracteres sexuais secundários, que incluem crescimento e maturação da próstata, vesícula seminal, pênis e escroto. Além do mais, a testosterona, ajuda no engrossamento das cordas vocais, na alteração da musculatura do corpo, distribuição de gorduras e retenção de nitrogênio, água e eletrólitos pelo corpo.

Reduzem em até 85% a secreção de testosterona pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos estimulados (feed back negativo).

Essas drogas estão associadas a numerosos efeitos colaterais, sendo contra-indicados para estimular condições atléticas. Mesmo assim, devido à sua capacidade de queimar gorduras e, ao mesmo tempo, ativar as células de crescimento humano; muitos atletas e adolescentes apelam para a ajuda dessas substâncias, sem se importar com as conseqüências, que podem ser catastróficas. Os primeiros, devido à pressões dos patrocinadores e do lema: o que importa é vencer! Os segundos, porque desejam ver seu corpo mudar da noite para o dia e se tornarem super-homens cobiçados pelas mulheres e invejados pelos homens. Não importa o motivo... Nas academias, alguns professores de ginástica despreparados "receitam" para seus "pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor: não aconteceu nada a eles ainda. Por que "comigo" irá acontecer?

Esse pensamento consegue cada dia mais reunir adeptos do uso dessas drogas. Alguns mais prevenidos também se automedicam com remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia (crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins, doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana, dois meses, um ano?

E agora pergunto: vale a pena?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pai e Filha

Singelo, delicado, melancólico.


Mostra quão importante é um pai.

Animacão com aquarelas de Michael Dudok de Wit.

Pais, nunca abandonem suas Famílias


http://www.portaldafamilia.org/videos/paiefilha.shtml

Os jovens e as drogas




O acesso às drogas atualmente tornou-se tão fácil, que a lógica se inverteu, ficando muito difícil para o jovem resistir à tentação de não usá-las. Contudo, jovens tratados com respeito e próximos à família raramente se envolvem com drogas, desde que os pais criem oportunidades de diálogo sobre a seriedade desse e de outros problemas. Ao contrário do que se costuma pensar, os filhos adoram conversar com os pais e ter contato com a família, mas se esquivam porque os adultos confundem diálogo com sermão.

O jovem criado em um ambiente onde os pais se drogam com um remedinho para dormir, uma “biritinha” para alegrar e um cigarrinho para relaxar, tem mais propensão para buscar as drogas, pois lhe foi ensinado que é assim que se resolvem os problemas. Crescendo nesse ambiente, o jovem começa com o uso de cerveja ou vinho, muitas vezes nas festas familiares e até mesmo induzido pelos próprios pais quando ainda crianças. Não raro ouvimos a frase: “Molha o dedinho na cervejinha do papai, molha!”.

Daí eles passam para o cigarro e a maconha. A idade em que costumam experimentar alguma coisa é aos 11 anos. Num estágio seguinte, vêm os opioides, a cocaína e os alucinógenos. O uso do êxtase é comum. O jovem não precisa entrar nas favelas para comprá-los. Ele compra daquele seu amigo “boyzinho” que sempre viaja para o exterior.

O tratamento da adicção é muito difícil. Envolve psicoterapia, às vezes internamento, medicação e a participação da família, pois uma boa estrutura familiar ainda é o melhor tratamento preventivo e “curativo”. O álcool é uma droga perigosa e traiçoeira, por ser lícita. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o consumo de álcool um problema de saúde pública. O álcool causa dependência, tonturas cirrose, ataques epilépticos, acidentes, homicídio, distúrbios do sono, baixa imunidade, câncer, envelhecimento precoce, diminuição da fertilidade e do desempenho sexual, hepatite, insuficiência cardíaca, demência, náuseas e vômitos, falam incompreensível, reflexos comprometidos, comportamento violento, depressão respiratória, ressaca e morte por overdose.

Os jovens estão bebendo, matando e morrendo. Logo cedo, nas escolas, eles já se alcoolizam colocando a bebida (vodka) dentro da latinha de refrigerante ou da garrafinha de água, que mantêm sobre a mesa escolar. Bebem em festas e em casas de amigos. Todos os lares têm bebidas de fácil acesso e quando os pais percebem que os filhos as estão consumindo, pode ser tarde demais.

O álcool é a porta de entrada para as outras drogas. É uma droga depressora, que quando combinada com outras drogas produz efeito devastador. A dependência é uma doença crônica, complexa, grave e pode afetar qualquer pessoa. Nunca é demais lembrar: TODAS AS DROGAS SÃO PREJUDICIAIS Á SAÚDE.

Fatores de risco para o uso de drogas:

- atração por situações de risco e perigo;

- baixa auto-estima;

- baixa tolerância às frustrações;

- baixo rendimento escolar;

- dificuldades de relacionamento com os pais;

- embotamento da fantasia e da criatividade;

- estressores psicológicos;

- falta de firmeza ou coerência na educação;

- falta de religiosidade;

- necessidade de identificação com o grupo;

- necessidade de vencer limites;

- senso de realidade distorcido;

- sentimentos depressivos e ansiosos;

- tendência à compulsão;

- Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH);

- transtornos alimentares;

- transtornos de conduta ou afetivos;

- curiosidade e pressão do grupo;

- associação com outras drogas;

- falta de bons modelos.





* Elizabeth Monteiro é pedagoga, psicopedagoga e psicóloga clínica. Autora dos livros "Criando Filhos em Tempos Difíceis" - Atitudes e Brincadeiras para uma Infância Feliz”, Ed. Mercuryo e "Criando Adolescentes em Tempos Difíceis", Ed. Summus.

Campanha contra AIDS no Carnaval 2010 vai priorizar grupo de meninas de 13 a 19 anos

Brasília/Brasil - Uma campanha de prevenção à AIDS promovida pelo Ministério da Saúde durante o Carnaval deste ano vai priorizar o grupo de meninas de 13 a 19 anos. O motivo é o crescimento de casos da doença entre as garotas dessa faixa etária nos últimos anos.

Segundo o último Boletim Epidemiológico da AIDS e de Doenças Sexualmente Transmissíveis, divulgado em novembro de 2009, foram registrados mais casos entre as garotas dessa idade em relação aos meninos desde 1998. Atualmente, a cada 8 meninos infectados existem 10 casos de meninas. Antes, a proporção era de 10 mulheres para cada grupo de 15 homens.

Segundo o diretor-adjunto do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, a maioria dos jovens busca o preservativo na primeira relação sexual. Mas quando o relacionamento fica estável, o uso da camisinha é deixado de lado.

“Na medida em que vão tendo confiança no companheiro, os jovens abandonam o uso de preservativo”.


Com veiculação nas emissoras de televisão e rádio, a campanha vai orientar os jovens sobre as formas de contágio da doença e os cuidados para a prevenção, além da distribuição de camisinhas nos sambódromos e blocos de rua. O Ministério da Saúde já encomendou 1,2 bilhão de preservativos para ações da pasta no decorrer dos próximos dois anos, conforme Barbosa.

Uma das políticas do ministério para o público de 13 a 24 anos de idade é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas, em que o estudante recebe orientações sobre o contágio, sintomas, prevenção, tratamento e como viver com o vírus HIV.

A estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas com o vírus HIV no Brasil.